É uma técnica que associa microagulhamento e emissão de radiofrequência pelas microagulhas.

A radiofrequência é transformada em calor dentro da pele, e o calor potencializa o estímulo de colágeno.

Este procedimento serve para a melhora de rugas, flacidez, cicatrizes e estrias.

Como funciona?

Assim como o microagulhamento, o paciente deve realizar um preparo prévio da pele, conforme orientado pelo dermatologista. O preparo é feito com ácidos, que aceleram a renovação celular, otimizando o procedimento, além de filtro solar.

O paciente é submetido à anestesia em creme + local. Como há a emissão de calor, o procedimento é mais desconfortável do que o microagulhamento simples, e por isso aplica-se anestesia injetável na maioria das vezes.

O aparelho é regulado de acordo com a área a ser tratada, nos parâmetros profundidade das microagulhas e potência da radiofrequência. Exemplificando, a pálpebra inferior tem a pele mais fina e flácida que o queixo. Então as agulhas serão mais curtas e a potência será mais alta. Esta versatilidade permite um tratamento individualizado para cada região e cada paciente. Os resultados são mais completos.

Após o procedimento

Após o procedimento a pele fica vermelha e um pouco inchada. Áreas mais flácidas como as pálpebras costumam inchar mais. A melhora completa se dá por volta do 10º dia.

O paciente deve usar o drug delivery receitado pelo médico para potencializar o tratamento e acelerar a cicatrização. Não deve usar outros produtos por 24 horas, e após intensificar o uso do filtro solar, pelo risco de manchas.

Uma nova sessão pode ser realizada para melhores resultados, após 30-60 dias. Dependendo da indicação clínica, os protocolos sugerem a realização de 2-5 sessões.

Contra-indicações

Além de ser contraindicada em gestantes, pacientes com infecção e herpes ativo, a radiofrequência não deve ser usada em pessoas de pele morena ou com tendência a manchas/melasma. Isso porque o calor pode atuar como estímulo ao excesso de pigmentação pela pele.